1 BEBE QUE SE QUEIMOU COM AGUA QUENTE DE CHURRASQUEIRA MORRE ~ ECIO CARLOS A SUA VOZ EM LUZIANIA

segunda-feira, 30 de março de 2015

BEBE QUE SE QUEIMOU COM AGUA QUENTE DE CHURRASQUEIRA MORRE


quente de churrasqueira elétrica
Menino de 1 ano teve queimaduras em 63% do corpo durante festa, em GO.
Ele aguardou 11 dias para receber tratamento especializado na rede pública.

Davi teve 63% do corpo queimadoem um churrasco
(Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
Morreu na noite de domingo (29) o bebê Davi Lima da Silva, de 1 ano e dez meses, que teve 63% do corpo queimado durante um churrasco em Rio Verde, no sudoeste goiano, há 21 dias. Atualmente, o menino estava internado no Hospital de Queimaduras, em Goiânia.

A unidade de saúde afirmou ao G1 que não está autorizada a passar informações sobre a causa da morte do menino. No entanto, segundo o pai do bebê, o auxiliar de pedreiro Dielson Lima dos Santos, o filho sofreu uma falência múltipla de órgãos. “Como a queimadura era muito grave, prejudicou o coração e o pulmão dele”, disse ao G1.

O corpo da criança deve chegar no final da manhã à cidade do interior. O velório ocorrerá na casa da família. Ainda não há horário definido para o sepultamento.
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O pai conta que a família acreditava na recuperação de Davi. “A gente não esperava, estávamos com esperança de ele sobreviver, mas não deu”, lamenta.

De acordo com o pedreiro, Davi era o único filho do casal. “Estamos chocados, não é fácil receber uma notícia dessa não. Vamos tentar superar”, disse o pai.

Luta por atendimento
O bebê se queimou com a água quente de uma churrasqueira elétrica no último dia 8 de março. Ele teve queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus.

Inicialmente, Davi foi encaminhado para o hospital municipal de Rio Verde. No dia seguinte, o transferiram para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital de Urgências do Sudoeste (Hurso), em Santa Helena de Goiás.

A unidade não tem atendimento especializado para queimaduras. Por isso, o diretor técnico do Hurso, Otávio Branchini, pediu que o paciente fosse transferido para um hospital com atendimento adequado. A transferência para Goiânia ocorreu apenas 11 dias depois, em 19 de março.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou, em nota, que “fez todo esforço para captação de leito especializado para a criança” e que lamenta a morte de Davi. “De imediato não foi possível encaminhamento para unidade de referência em queimadura, mas assim que possível houve remanejamento de paciente de UTI para atender o Davi”, informa o texto.

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